segunda-feira, julho 26, 2010

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Às vezes, ao acordar, ela sentia beijo e começava a sua doação dos primeiros suspiros matinais. Então de olhos fechados, continuava imaginando-o ali, sobre teu corpo recém desperto. Tuas mãos entrelaçam seus cabelos, os olhos se enchiam de algo indefinível. O gozo diário em sua boca. O beijo dele era seu café da amanhã. Era nesses dias, exatamente nesses, que ela ficava mais tempo na cama, dedilhando a saudade.

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