Eu,pedaço de muita gente.
Venho de longe, não sei de onde:
talvez de um sopro ou de um gozo.
Sou um pouco de que vejo e muito do que escondo.
Não sei direito quem sou, o que é certo.
Sozinha, me mudo todos os dias.
Mudo e me mudo em mim...
Tudo rapido, aceitavel, descartavel.
Eu giro com meu mundo!
Mudo todos os dias!
Mudo e me mudo em mim...
Me vejo, mas as vezes, não me reconheço.
Não sei direito quem sou.
Quero o concreto que me retorne.
Sou do barraco, sou o que cala, sou o que brilha e ao mesmo tempo se apaga.
Eu sou veraddeira e perversa .
Sou mistura do bem, bom e belo com o pecado, o grosseiro, o bizarro.
Não sei direito quem sou.
Só agora entendo que o mesmo vento que sopra a favor é o mesmo que sopra contra...
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