Eu esperei da sua boca... Um som solto.
Esperei um sinal...Quem sabe até linguagem corporal...
Na minha esperança de mulher.
Silêncio!
De ouvidos em pé, esperei sentada:
Corda, vozes e violão.
Perdendo o tom, quis ouvir ser amada.
Aguardando a mesma velha canção.
Silêncio!
Desejei a sua língua,
Seus movimentos soltos.
E de tanta demora:
Eu quis te cortar o pescoço!
Silêncio!
O meu tímpano não está furado,
A sua boca não está em greve.
Por que você demora tanto
Pra dizer o que me serve?
Silêncio!
Eu sigo meu curso,
Não dá mais pra te esperar.
As palavras já estão mudas
Não há porque te escutar.
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