segunda-feira, agosto 09, 2010

Em Brasília, as flores nascem do concreto.

3 comentários:

jardineiro disse...

...nem por isso são cinza...

Jardineiro disse...

Ver Melho
Livro entreaberto em mim
carne vermelha que sangra negro em entranhas minhas
aura adulta de uma selvageria quase infantil
rubro turvo, vermelho salgado, manto Del Rey de longe
que numa terra muito estranha, muito sua, muito púrpura
o canto alegre de uma cotovia triste, se fez (des)esperar
força que escorre, escarlate, entre dedos miúdos e areia fina.
Vem menina, brinca nos meus cabelos. Torna-te sol.
POis em ardência malte, vermelho esmalte, se eva-pó-ora no ar,
em cor,
em aço,
em ar-te.

Guilherme Claudino disse...

As flores surgem do concreto...

e se surgissem do abstrato?