
Há um vulcão escondido
De onde brota sangue grosso.
Forte, quente e vivo.
Lágrimas de algo que foi morto.
Ele jorra aos montes.
Escorre entre as minhas pernas
Limpando a dor ou o amor antigo.
E muitas vezes, suja o meu vestido.
O sangue se esparrama pelo chão,
Não faz cerimônias ou concessões
Apenas me afoga em seus braços lânguidos.
E reafirma algo que tento esconder.
Não há fruto, não há semente
Nem espera ou desespero
Apenas uma mulher que colore
De vermelho, o banheiro.
9 comentários:
Intenso, sincero e genial!
bjs!
engana-se.
houve uma semente. uma semente que se afogou numa maré vermelha e consistente.
e a mulher do banheiro se sente mágica, fazendo a passagem de uma semente que não germinou
Patrícia,
Por acaso cheguei;
a porta estava "entreaberta",entrei.
por um bom tempo aqui fiquei.
Gosto de apreciar o que é bom!
Gosto de sentir o que é belo!
Apreciei e senti!
Voltarei!
Beijos
ana maria
cru
Patricia,
Volto hoje para convidá-la a conhecer meu blog, muito simples, pois tudo que escrevo foge aos padrões lógicos, literariamente falando.
http://anamdivino.blogspot.com/
Apareça por lá, gostei de lê-la.
ana maria
Eu também queria pintar aquela parede de vermelho, vermelho sangue! Pra dar mais vida!
Eu quero VIDA!
Eu quero desesperar!
Vem comigo?
Amo você
Patrícia,
Demorei, época de férias, visitas, viagens, mas estou aqui para aqradecê-la pela visita. É muito bom receber amigos! Espero que a gente mantenha este intercâmbio!
Beijos
ana maria
Sempre que entro por essa porta entreaberta me sinto melhor. Sinto-me entrando num mundo novo, desconhecido, mas, que me encaixo e consigo me ver, como se fosse um espelho refletido.
Débora Cruz
eu peguei o ritmo e estou indo até o fim.
até o sangue jorrar em mim.
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