Nesse instante, desmontaria meu corpo sob o teu. Teria meus cabelos dedilhados. Fecharia os olhos e me sentiria acolhida. Pássaro no ninho. Perderia a minha cara cansada, meus problemas banais, minhas contas vencidas. Eu ia ficar quieta. Pronta pra teus mimos. Você me cobriria de silêncio e de desejo. Ia beijar a minha nuca, enquanto eu mostrava meu lado mais bonito. Seria frágil como a brisa. Receberia seu toque, me envolveria nos teus braços e teceria um grande cobertor de peles. Eu estaria apenas com você. E mesmo que o mundo partisse em dois, eu seria completa.
3 comentários:
Ohhh amiga!
Que lindo! Essa minha amiga poeta... em busca do amor, aberta, materna... Continue escrevendo sobre o amor, o que você mais sabe fazer. É esse o lado que adoça a vida! Os problemas realmente são banais. Beijo
adoro! e hoje incrivelmente me sinto assim... querendo ser pássaro no ninho. lindas poesias.. depois da um passaa lá no blog e vê o que estou aprontando. bjos
Gosto muito dessa imagem. O refúgio (que não é fuga, pois que se alimenta 'dos olhos abertos' às contas, aos problemas banais, à cara cansada)
Tenho um palpite de que este refúgio do mundo com(no)outro é uma das poucas imagens ideais que ainda me arrepiam.
Seu texto me remeteu a um poema muito especial pra mim. Vou tentar enviar por e-mail.
um beijo
rafael (descabelado)
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