terça-feira, novembro 13, 2007

Descanso


Solitária.

Deitada em um casulo pequeno.

Despovoada de esperança ou amores.

Ela, inteira. Ela, fragmento.

Uma por uma, isoladamente.

Sem choro, nem vela.

Apenas um corpo que aprende a caminhar só.

2 comentários:

Princesa Sisi disse...

Um caso a se pensar!

:)

Salve Jorge disse...

Mesmo se a solidão impera
Quem dera
Estivesse à minha espera
Já que sua graça
Meu ânimo tempera
E se em sua praça
Só há despovoamento
Eu lhe certifico que tento
Me reinvento
Arrasto o povo pelo cimento
Para agraciar atenciosamente
Cada um dos teus fragmentos...