O casamento. Havia convites espalhados da celebração via internet. Uma cerimônia íntima na casa da noiva. Lágrimas, alegria, festa, bolo e champanhe. Em Brasília, o casal festejava. Os amigos de trabalho orgulhavam do seu novo passo. Ele havia escolhido a companheira ideal. Assinada no cartório, protocolada e com direito ao aumento no salário. Eram as convenções habituais para homens da sua estirpe.
O personagem gozou 365 dias com as duas mulheres. Dividiu o seu pau gigantesco de forma solidária e viril. Proclamou milhares de “eu te amo” para as suas destinatárias. Entendeu as peculiaridades de cada uma. Omitiu por egoísmo, pra poupar sofrimentos desnecessários. Fez a escolha que esperavam. Separou da amante num dia, casou com a noiva no outro. Tinha a cabeça no lugar e o coração despedaçado. Definitivamente, era um homem comum.
3 comentários:
Olá. Tudo blz? Estive por aqui. Tudo blz? Gostei. Muito legal. Apareça por la. Abraços.
Gosto do seu signo.
Seja bem vindo. =]
"Ninguém é comum
e
eu
sou
ninguém."
Caetano
Adorei.
Postar um comentário