Obscena, se enrosca sobre a minha pele enquanto durmo. Caminha nas pontas dos pés, e me morde o pescoço. Lambe as costas, beija as dobras, arranca o juízo. Você e a sua juba imensa, entrelaçada, aos meus pedaços.
Cheia, felpuda, grisalha.
Naquele quarto suado, as mãos ainda abraçam os corpos. O cheiro se espalha por toda a casa. Nossa cortina improvisada exibe o show para os vizinhos.
Você, enorme, dentro de mim. E eu, fazendo o café da manhã.
Cheia, felpuda, grisalha.
Naquele quarto suado, as mãos ainda abraçam os corpos. O cheiro se espalha por toda a casa. Nossa cortina improvisada exibe o show para os vizinhos.
Você, enorme, dentro de mim. E eu, fazendo o café da manhã.
2 comentários:
!!
Q delícia!
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