Não gosto de pausas. Nem de três pontos. Ou desse tempo que se busca uma certeza sobre algo que nasce incerto. Eu simplesmente detesto o discurso pronto, revisado e sem nenhum erro de português. Prefiro me deliciar com rimas soltas, poesias sem sentidos e principalmente frases corridas, que nascem sem vírgula ou respiração. Quando você vê, ela já se perdeu pelo mundo... Eu sou acostumada com poemas e amores improvisados, esses que nascem e morrem instantaneamente. Talvez por culpa da minha carência, que insiste em criar vínculos imaginários, ou da minha tendência suicida, que se atira sobre corpos efêmeros na tentativa de torná-los especiais. Se eu me perco, é pra tentar me encontrar. Uma tentativa, um risco e um pulo. Rabisco letras soltas por ai, pra quem sabe um dia, encontrar alguém que ligue as letras, desligue os três pontos e me leia inteira!
7 comentários:
Peixes...
É lindo demais e é fácil demais colocar minha cabeça pra funcionar. Eu entro aqui.
E fico... e fico... e olho as fotos, e reparo nas cores, passo a mão pelas suas respiração que ficou perdida aqui.
Procuro em tudo seus três pontos íntimos. Tiro a sua roupa, desenho mais bolinhas, reparo tudo até embaixo.
Descubro seu ponto G, assim eu acredito, e toco nele quando escrevo.
Com um só efeito contrário: sou eu quem gozo.
talvez não seja só você...
Andava com saudade do seu olhar, da maneira que você me toca e me tira dessa realidade que insiste em bater na minha porta. Suas palavras anônimas sempre me arrastam para um lugar mágico... Um lugar onde não é preciso usar máscaras,nem implorar migalhas... um lugar assim, onde a poesia goza e o meu corpo te devora.
a coisa está quente aqui não?
tbm me sinto assim com a poesia...
em um minuto de dor e calor me vejo em vc apenas...
:D
Que lindooooooooooooooo!!
Bravooooooooooooooooooo!!
bjs!
esse é o mais lindo de todos que eu já li....prefiro a patrícia que reflete do que a ptricia que provoca. bjoooooooo!
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